segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Longe do mar.

Olhares e toques.
Línguas e beijos.
Gostos e suores.
Texturas e cheiros.
Respiração..... e a falta de ar.
Da pra sentir sem tocar?

Inescrupuloso, maluco, sorrateiro, intenso, apaixonado.
Sincero, perdido, ofegante, libido, faceiro.
Tanto sentimento em um só. E na verdade, eu nem sei quem você é. Mas encanta.
E irradia, sem fim, molhado e espera.

A falta, o vício, a ansiedade e o delírio. A tara.
Astuto, incerto, profundo e belo.
Ou seria bela? Tão bela que confunde, ilude, regenera.
Tão bela que cega, penetra, estouro, sem sequer chegar perto.

E quando perto chegar?
Um beijo? Sem nexo? Contexto? Perfeito?
Um sonho ou atração?
Uma espera. De vida ou de morte?
De alegria e ardor? De tristeza e solidão?
Só sonhos, só sonhos... paixão.
Um mar inteiro, no Rio de Janeiro, cheinho de ilusão.

5 comentários:

Wearin' them pants disse...

que liiiindo <3

lindo e torturante. tô carente.

Anônimo disse...

Amaria Platão platonicamente? Ou essa discussão tá mais pra Freud? Acho que todos amam à la platos, amamos assim desde o momento que olhamos e sentimos alguma coisa e começamos a imaginar cento e dez mil outras coisas. Dizem que é perda de tempo mas esse é um dos tempos mais bem gastos de todos os tempos! Confesso que é um amor um tanto quanto solitário, em uma relação de dois, só ama um. Mas considero esse amor o amor do poeta, do artista, aquele que observa de longe, que sofre calado, que cria outro mundo. O amor do poeta é o mais lindo e puro amor, livre de julgamentos!
Parabéns poeta, não desista de amar!
Duda (como prometido)

carioca ;) disse...

aiiiiiiii que coisa liiiiiiiiiiindaaaaaaaaaaaa, baby!
chorei agora, ganhei o dia, a semana...pena que passou esse sentimento, né...mas mesmo assim já fico feliz por ter inspirado uma poesia tão linda quanto essa. tô muito feliz, sério.
remedinho pra alma. :)

Anônimo disse...

"Ela é carioca
Ela é carioca
Basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar
Eu vejo na luz dos seus olhos
As noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz
Vejo o mesmo céu
Vejo o mesmo mar
Ela é meu amor, só me vê a mim
A mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar
A paz que sonhei"
Conhece essa música, Cacau?
Véi,elas tb me fascinam.

Laryssa Martins disse...

linda a poesia e triste também.
todos passamos por processos de desilusão, constantemente. e quanto mais alta é a expectativa e a espera, maior tende a ser a queda, a decepção sofrida.
to meio esquisita hoje, não liga. :)

como sempre, gosto muito das coisas que você escreve. e super te apóio.
um beijo